Pesquisar este blog

quarta-feira, 28 de março de 2012

verço

versos

E no momento sepulcral
Do enterro do meu corpo
Encontrarei a paz final
pois enfim estarei morto.


De que me vale a juventude
Se a desperdiço pensando?
Jovem sem atitude...
Entregue aos vícios vai definhando


Sinto falta do que nunca tive
Quero coisas que nunca vi
Conheço lugares onde nunca estive
Sinto saudades do que não vivi


O sombrio cemitério
E seu aspecto mortuário
É o fúnebre império
Do coveiro solitário


Eu sou a vida e a morte
Ambas habitam minha mente
Não sou fraco, nem sou forte
Sou apenas diferente...


Minha vida é cheia de sonhos
Que nunca se tornam realidade
Minha mente é povoada por demônios
Sou vítima da minha insanidade


Não notarão quando eu houver partido
Pois morrerei uma morte sem sentido
Como se eu nunca tivesse existido
Eu morrerei, sem nunca ter vivido...

Nenhum comentário:

Postar um comentário